Deixar, pela primeira vez, um filho de colo aos cuidados de
funcionárias de uma creche é uma experiência traumática para qualquer
mãe. E, quanto menor a criança, maior a angústia. Mas a separação é uma
etapa importante no desenvolvimento do bebê. Apesar do sofrimento, é
possível encarar com naturalidade esse período tão complicado. Veja
algumas dicas:
A melhor maneira de garantir uma separação mais tranquila é fortalecer os vínculos com o bebê desde o nascimento, garantindo o que os médicos chamam de apego seguro. É o que dará à criança a sensação de que o afastamento não representa o abandono. Isso significa garantir um equilíbrio saudável entre o trabalho e a maternidade. Ou seja, a mãe precisa de um período para estreitar os laços com o filho sem se preocupar com sua estabilidade profissional. Nesse sentido, a licença-maternidade cumpre um papel decisivo, especialmente a de seis meses. Um sinal de que esses vínculos ainda estão indefinidos é o choro intenso e desesperado do bebê, a apatia, o desvio de olhar ou a recusa em se alimentar. Nesses casos, vale a pena reavaliar a situação.
Sem confiança, a separação tende a se complicar. Por isso, a escolha da creche é tão importante. Além dos pré-requisitos evidentes, como limpeza e higiene, é fundamental levar em conta outras questões. Observe se o lugar é organizado, se as professoras pegam o bebê no colo na hora de oferecer a mamadeira, se conversam com os bebês em tom confortante. Pergunte também se há música para as crianças e, finalmente, certifique-se de que existe uma rotina para atender às necessidades físicas e emocionais do bebê. Isso significa tanto uma alimentação e segurança contra acidentes como a preparação dos adultos para lidar com os pequenos.
O adulto sente mais a separação do que a criança. E esse é um desafio a ser superado. Os problemas normalmente acontecem quando o bebê percebe o estado de estresse da mãe e também se agita. O segredo é manter a tranquilidade, transmitindo segurança ao pequeno, e não se frustrar quando constatar que seu filho se adaptou facilmente a creche sem a sua presença. Deixe para chorar no banheiro ou no carro...
Largar a criança no berçário e só voltar para buscá-la horas depois não é a melhor estratégia na fase de adaptação. É preciso que alguém conhecido – a mãe, o pai ou outro cuidador – esteja por perto nesse primeiro momento para oferecer o colo na hora do choro. Essa estratégia evita que a criança se sinta abandonada. Aos poucos, ela se acostuma com a nova situação.
Texto Adaptado de:
- Fortalecer os vínculos afetivos desde o nascimento
A melhor maneira de garantir uma separação mais tranquila é fortalecer os vínculos com o bebê desde o nascimento, garantindo o que os médicos chamam de apego seguro. É o que dará à criança a sensação de que o afastamento não representa o abandono. Isso significa garantir um equilíbrio saudável entre o trabalho e a maternidade. Ou seja, a mãe precisa de um período para estreitar os laços com o filho sem se preocupar com sua estabilidade profissional. Nesse sentido, a licença-maternidade cumpre um papel decisivo, especialmente a de seis meses. Um sinal de que esses vínculos ainda estão indefinidos é o choro intenso e desesperado do bebê, a apatia, o desvio de olhar ou a recusa em se alimentar. Nesses casos, vale a pena reavaliar a situação.
- Escolher bem para poder confiar
Sem confiança, a separação tende a se complicar. Por isso, a escolha da creche é tão importante. Além dos pré-requisitos evidentes, como limpeza e higiene, é fundamental levar em conta outras questões. Observe se o lugar é organizado, se as professoras pegam o bebê no colo na hora de oferecer a mamadeira, se conversam com os bebês em tom confortante. Pergunte também se há música para as crianças e, finalmente, certifique-se de que existe uma rotina para atender às necessidades físicas e emocionais do bebê. Isso significa tanto uma alimentação e segurança contra acidentes como a preparação dos adultos para lidar com os pequenos.
- Administrar a emoção na hora de ir embora
O adulto sente mais a separação do que a criança. E esse é um desafio a ser superado. Os problemas normalmente acontecem quando o bebê percebe o estado de estresse da mãe e também se agita. O segredo é manter a tranquilidade, transmitindo segurança ao pequeno, e não se frustrar quando constatar que seu filho se adaptou facilmente a creche sem a sua presença. Deixe para chorar no banheiro ou no carro...
- Marcar presença na adaptação
Largar a criança no berçário e só voltar para buscá-la horas depois não é a melhor estratégia na fase de adaptação. É preciso que alguém conhecido – a mãe, o pai ou outro cuidador – esteja por perto nesse primeiro momento para oferecer o colo na hora do choro. Essa estratégia evita que a criança se sinta abandonada. Aos poucos, ela se acostuma com a nova situação.
Texto Adaptado de:
7 dicas para adaptar a criança à creche
Giuliano Agmont.
Nenhum comentário:
Postar um comentário